Grandes, pequenas, de apoio ou jantar – as mesas podem ocupar diversos lugares e funções dentro de uma casa. Mas como escolher o melhor modelo para cada situação?
Pensando nessa dificuldade na hora de escolher as mesas, as arquitetas Ieda e Carina Korman prepararam um dossiê completo sobre mesas de centro, lateral e jantar.
Mesa de centro
A mesa de centro de vidro foi a escolha do Korman Arquitetos para trazer leveza e deixar o protagonismo no tapete. Foto: Gui Morelli
Queridinha nas decorações, a mesa de centro tem um papel além do que estético. “Ela é necessária para apoiar copos e objetos que devem estar à mão, também sendo um ótimo recurso para dispor itens decorativos”, destaca Ieda Korman.
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Disponíveis em diversos modelos e formatos, essas mesas devem ser escolhidas de acordo com o tamanho do ambiente, sempre prezando pela boa circulação. “É necessário deixar sempre 60 cm entre a mesa e o sofá, por exemplo”, explica Ieda. Para salas de estar menores e estreitas, modelos retangulares são os mais indicados, pois acompanham o formato do sofá e possuem profundidade menor. “A altura ideal de uma mesa de centro, por sua vez, é aquela que fica próxima da altura do joelho de quem está sentado. Ela nunca deve ser mais alta do que o sofá“, destaca.
Muito versáteis, as mesas de centro podem ser usadas sozinhas ou em composições, com alturas e formatos diferentes. “Brincar com sobreposições de mesas é uma tendência no décor, misturando estilos e texturas”, opina Ieda Korman. Elas também podem ser combinadas com banquinhos e pufes.
Mesa de apoio ou lateral
O cantinho de leitura desse projeto do Korman Arquitetos ganhou uma composição com três mesinhas de apoio. Foto: Gui Morelli
Mesinhas de apoio ou lateral são sinônimo de praticidade. Multifuncionais, são peças curinga na decoração, capazes de otimizar o ambiente, e possuem uso livre, podendo facilmente serem movidas de um espaço para outro, caso haja necessidade. “O mais comum é dispor as mesinhas ao lado do sofá, servindo de apoio para os convidados, mas elas também podem compor um cantinho de leitura, recebendo uma luminária, ou até substituir uma mesinha de cabeceira”, diz Carina Korman.
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Apesar de permitir diferentes composições, Carina e Ieda Korman ressaltam algumas regras. Segundo as profissionais, uma mesa lateral não deve ser baixa como uma mesa de centro, mas também não pode ser muito alta. “Idealmente, sua altura deve ser compatível com a do braço do sofá, permitindo fácil alcance para quem estiver sentado”, indicam. As mesmas regras de circulação valem para as mesas laterais, mantendo 60 cm livres ao redor delas.
Por poderem assumir diferentes funções, as mesas laterais e de apoio pedem também uma atenção especial ao acabamento – mesas que receberão copos ou vasos, por exemplo, devem ser de materiais resistentes, como o vidro e laminado.
Mesa de jantar
Mesas de jantar podem ter diversos estilos e formatos, como mostram os projetos de Korman Arquitetos. Fotos: Gui Morelli
Por fim, a mesa de jantar é capaz de ser protagonista de um ambiente. Para não errar na escolha, é necessário ter em mente o lugar que ela ocupará no projeto – apartamentos integrados muitas vezes não contam com uma sala de jantar, por exemplo, e a mesa pode vir acoplada a uma bancada de cozinha. Seu tamanho também é diretamente relacionado com a amplitude do ambiente. “Além dos cuidados com a circulação, o tamanho da mesa de jantar deve ser definido de acordo com o número de pessoas que ela pode acomodar“, explica a arquiteta Ieda Korman. Uma dica é sempre optar por modelos que acomodem ao menos duas pessoas a mais do que o número de moradores.
O formato ideal de uma mesa de jantar, por sua vez, varia de projeto para projeto. Bastante tradicional, a mesa retangular é perfeita para famílias grandes, pois pode facilmente acomodar muitos convidados. Ao mesmo tempo, ela é indicada para espaços estreitos e, ainda, pode ser alocada com uma das cabeceiras encostada em uma parede. “A mesa quadrada, por sua vez, ocupa mais espaço, mas acaba aproximando os convidados”, diz Ieda. As mesas de jantar redondas são as melhores para ambientes pequenos, pois não comprometem a circulação, e também estimulam as conversas. Por não possuir quinas, são ótimas para casas com idosos ou crianças. Em qualquer opção de formato, as mesas com pé central otimizam espaço e facilitam na hora de acomodar um assento extra.
Cuidados com o material
Independente do tipo de mesa, a escolha correta do material e acabamento é essencial para garantir bom uso do mobiliário. “Deve-se sempre considerar a frequência de uso e funcionalidade da mesa, buscando os materiais corretos. Para quem busca facilidade de limpeza, por exemplo, o vidro é um aliado”, aponta Ieda. O material também deve estar de acordo com o estilo de projeto. Mesas com tampo de mármore, por exemplo, são a pedida perfeita para um décor clássico, ao passo que as de madeira são atemporais, podendo passear do contemporâneo ao rústico. Para um visual leve, o tampo de vidro é a melhor opção.
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